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Lula nomeia Gilberto Waller Júnior para presidir o INSS após escândalo de irregularidades
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Waller é bacharel em ciências jurídicas e sociais com pós-graduação em combate à corrupção e lavagem de dinheiro.
Por: Bahia Visão
Foto: Divulgação/CGU
Em uma decisão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Gilberto Waller Júnior para a presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), substituindo Alessandro Stefanutto, que deixou o cargo após o escândalo envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. A nomeação ocorre em um momento crítico para o instituto, que enfrenta sérias denúncias de falhas administrativas e gestão inadequada.
Waller, que possui uma sólida formação em Direito e pós-graduação em combate à corrupção e lavagem de dinheiro, tem vasta experiência no setor público, com passagens pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Procuradoria-Geral Federal. Ele foi corregedor-geral do INSS entre 2001 e 2004 e subprocurador-geral do instituto entre 2007 e 2008, acumulando um profundo conhecimento sobre sua estrutura e funcionamento. Sua carreira também inclui a função de ouvidor-geral da União de 2016 a 2019 e de corregedor-geral da União entre 2019 e 2023.
A indicação de Waller foi proposta pelo ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, e é vista como uma tentativa de restabelecer a confiança e a eficiência no INSS. De acordo com aliados do presidente, a escolha se baseou no perfil técnico e rigoroso de Waller, que é descrito como uma figura de "xerife" dentro da administração pública. Em conversa com o presidente, Waller recebeu carta branca para adotar medidas de correção, o que inclui a reestruturação interna e o combate a práticas irregulares que comprometem a imagem do instituto.
Ao optar por nomear Waller diretamente, Lula assume a responsabilidade de sanar os problemas do INSS, em vez de delegar totalmente essa tarefa ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, chefe da pasta à qual o instituto é vinculado. Embora Lupi tivesse sido informado sobre as denúncias de irregularidades desde 2023, a demora em adotar medidas concretas motivou a decisão de Lula. A nomeação de Waller é vista como uma tentativa de garantir uma gestão mais proativa e técnica, sem as intermediações políticas que, segundo relatos, poderiam ter retardado as ações necessárias para corrigir a crise no INSS.
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