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Lula promete investigação profunda sobre desvio de recursos do INSS e responsabiliza governo Bolsonaro

Política

Lula promete investigação profunda sobre desvio de recursos do INSS e responsabiliza governo Bolsonaro

Desde a revelação do caso, seis servidores públicos foram afastados.

Por: Bahia Visão

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em uma entrevista concedida durante sua visita à Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou o escândalo envolvendo o desvio de recursos destinados ao pagamento de aposentados e pensionistas do INSS. Lula afirmou que antes de definir prazos ou valores para a devolução do dinheiro, é essencial uma apuração detalhada e minuciosa sobre os envolvidos. "Devolver ou não vai depender de você constatar a quantidade de pessoas enganadas. A quantidade de pessoas que tiveram o seu nome numa lista sem que elas tivessem assinado", explicou.

Lula ressaltou que, ao contrário do que alguns poderiam esperar, o governo optou por investigar com seriedade, sem se preocupar em gerar manchetes sensacionalistas. "Poderíamos ter feito um show de pirotecnia, mas não queríamos manchete. Queríamos apurar", disse o presidente, responsabilizando a gestão anterior pela criação da quadrilha responsável pela fraude.

Ele também destacou que a investigação irá até o fundo do caso para identificar possíveis envolvimentos de membros do governo passado. "Nós vamos a fundo para saber quem é quem nesse jogo", afirmou.

Em relação aos prejuízos, Lula garantiu que os aposentados e pensionistas não arcarão com os danos. "Quem vai ser prejudicado são aquelas entidades que um dia ousaram explorar o aposentado e o pensionista brasileiro", afirmou. Ele anunciou que essas entidades terão seus bens congelados, e o dinheiro recuperado será usado para compensar os afetados.

O escândalo, que envolveu o desconto indevido de valores de contracheques de aposentados, foi revelado por uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). O esquema teria movimentado cerca de R$ 6,3 bilhões nos últimos anos. Seis servidores públicos foram afastados, e o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão.

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