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Meio ambiente
Na comparação com 2023, cinco dos seis biomas registraram redução.
Por Bahia Visão
Foto: Pollyana Ventura | Getty Images
Cinco dos seis biomas brasileiros registraram redução no desmatamento em 2024, segundo dados do Relatório Anual do Desmatamento (RAD), divulgados na quarta-feira (14) pelo Mapbiomas. A exceção foi a Mata Atlântica, que apresentou estabilidade com leve aumento de 2%.
Ao todo, o Brasil perdeu 1.242.079 hectares de vegetação nativa no ano passado, com 60.983 alertas registrados — uma queda de 32,4% na área e 26,9% nos alertas em comparação a 2023. A média diária foi de 3.403 hectares, com pico em 21 de junho, quando foram desmatados 3.542 hectares em 24 horas.
O Pantanal (-58,6%) e o Pampa (-42,1%) lideraram a redução proporcional de desmatamento, seguidos pelo Cerrado (-41,2%), Amazônia (-16,8%) e Caatinga (-13,4%). A Mata Atlântica divergiu, com aumento impulsionado por eventos climáticos extremos, sobretudo no Rio Grande do Sul.
Mesmo com a queda geral, o Cerrado foi, pelo segundo ano consecutivo, o bioma mais desmatado, com mais de 652 mil hectares perdidos — superando a Amazônia. Formações savânicas responderam por 52,4% do desmatamento, e as florestais, por 43,7%.
Três fatores explicam a queda: planos específicos de combate ao desmatamento por bioma, maior atuação dos estados em autuações e embargos, e uso de dados ambientais na concessão de crédito rural.
Destaques regionais
Amacro (AM, AC e RO): queda de 13%, com 89.826 ha e 5.753 alertas.
Matopiba (MA, TO, PI e BA): concentraram 42% da perda nacional de vegetação e 75% da perda do Cerrado.
Estados com mais desmatamento
Maranhão (17,6%)
Pará (12,6%)
Tocantins (12,3%)
Já Goiás, Paraná e Espírito Santo reduziram o desmatamento em mais de 60%. Em contrapartida, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Acre tiveram aumento. No RS, os 2.805,8 hectares perdidos na Mata Atlântica foram atribuídos a eventos climáticos extremos entre abril e maio.
Mais da metade dos municípios brasileiros (54%) registraram ao menos um evento de desmatamento. Canto do Buriti, Jerumenha, Currais e Sebastião Leal, todos no Piauí, lideraram os maiores aumentos proporcionais.
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