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Apoio instável de partidos do Centrão aumenta pressão sobre o Palácio do Planalto
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O União Brasil lidera o índice de infidelidade, com 60% da bancada apoiando iniciativas contrárias ao governo.
Por: Bahia Visão
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Apesar de controlar 11 ministérios e ter construído uma ampla aliança com partidos de centro e direita, o governo Lula (PT) enfrenta uma base parlamentar cada vez mais instável e fragmentada. Requerimentos recentes —como o da CPI do INSS e o da urgência para votação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro— expuseram o real tamanho da oposição ao governo dentro de partidos que, formalmente, o apoiam.
Levantamento mostra que 101 dos 242 deputados de União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos —todos com cargos no Executivo— aderiram a pautas contrárias ao Planalto, o que reduz a base efetiva do governo na Câmara para cerca de 265 parlamentares, pouco acima da maioria simples de 257 votos e bem abaixo do necessário para aprovar mudanças constitucionais (308 votos).
O União Brasil lidera o índice de infidelidade, com 60% da bancada apoiando iniciativas contrárias ao governo, mesmo comandando três ministérios. Republicanos (45%) e PP (43%) também mostraram forte dissidência. Já MDB (27%) e PSD (31%) foram menos infiéis, mas também registram votos consistentes contra o Executivo.
No Senado, a situação é igualmente adversa. Quatro dos sete senadores do União Brasil assinaram o requerimento da CPI mista do INSS. Além disso, a articulação de uma federação entre PP e União Brasil promete aumentar a força de um bloco que, apesar de participar do governo, atua como oposição em temas estratégicos.
Mesmo com o apoio formal de mais de 70% da Câmara, Lula vem acumulando derrotas —foram oito em menos de um mês. A limitação de instrumentos de barganha, o poder crescente das emendas parlamentares e a fragilidade da esquerda no Congresso tornam o cenário legislativo ainda mais desafiador para o Planalto.
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