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Julho Amarelo reforça alerta sobre hepatites virais e importância do diagnóstico precoce
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A região sudeste lidera em número absoluto de notificações.
Por: Bahia Visão
Foto: Freepik
O mês de julho é dedicado à campanha Julho Amarelo, que busca ampliar a conscientização sobre as hepatites virais — doenças que afetam o fígado e podem evoluir desde alterações leves até quadros graves, como cirrose e câncer hepático.
No Brasil, existem vacinas eficazes contra três dos quatro principais tipos dessas hepatites, e estratégias preventivas podem reduzir significativamente a incidência dessas infecções.
Segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024, divulgado pelo Ministério da Saúde, mais de 720 mil casos foram confirmados no país entre os anos de 2000 e 2023, com maior incidência entre pessoas de 30 a 49 anos.
A região Sudeste apresenta o maior número absoluto de notificações, enquanto a Região Norte registra a maior taxa proporcional, devido à baixa cobertura vacinal e maior vulnerabilidade social, especialmente em relação aos vírus B e D.
As hepatites A, B e C são as mais comuns no Brasil, com formas diferentes de transmissão: a hepatite A ocorre pelo contato com água ou alimentos contaminados; as hepatites B e C são transmitidas pelo contato com sangue contaminado, relações sexuais sem proteção, uso compartilhado de objetos cortantes ou perfurantes, e compartilhamento de itens pessoais. Já a hepatite D infecta apenas pessoas já contaminadas pelo vírus B, sendo mais prevalente na Região Norte.
O infectologista Pedro Carneiro, da Pró-Saúde, destaca que “um dos maiores desafios no combate às hepatites é a ausência de sintomas na maioria dos casos, o que faz com que muitos infectados não saibam que estão contaminados”. Ele ressalta ainda que “a realização de testes regulares é essencial para a detecção precoce, evitando complicações graves como cirrose e câncer de fígado”.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacina contra a hepatite B para todas as idades e incluiu recentemente a vacina contra a hepatite A no calendário infantil. Embora ainda não haja vacina contra a hepatite C, o tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e apresenta alta eficácia.
O especialista conclui que “buscar informações confiáveis, realizar os testes periodicamente e manter a vacinação em dia são ações simples, mas fundamentais para conter o avanço silencioso das hepatites virais.”
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