Discussão entre deputados do PT e PL termina com intervenção da polícia legislativa na Câmara

Os deputados federais Lindbergh Faria (PT-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES) protagonizaram uma acalorada discussão na manhã desta terça-feira (29), durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. O encontro contava com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que participava de uma audiência pública.

O embate teve início após Gilvan, conhecido por declarações polêmicas, referir-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “descondenado” e acusar o governo de “importar corruptos”, citando o caso da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, que solicitou asilo político ao Brasil.

Lindbergh Faria respondeu pedindo a palavra e criticou duramente o colega, relembrando que Gilvan recentemente desejou a morte de Lula durante outra sessão da mesma comissão. O petista classificou o adversário como “desqualificado”, o que inflamou ainda mais os ânimos. Os dois parlamentares se levantaram, e Gilvan avançou em direção a Lindbergh, exigindo a intervenção da Polícia Legislativa para evitar agressões físicas.

A recente declaração de Gilvan da Federal, que desejo pela morte do presidente Lula, provocou forte repercussão negativa, inclusive entre aliados da direita. Em seu discurso, ele afirmou:

"Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo."