Prefeita Débora Régis acompanha ações do Dia D da Campanha de Vacinação
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Política
Defesa alegou idade avançada e comorbidades graves para o pedido.
Por: Bahia Visão
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta quarta-feira (30) a favor da concessão de prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor, condenado a oito anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PGR destacou a idade avançada de Collor, de 75 anos, e a gravidade de seu estado de saúde como justificativas para a medida. O procurador-geral Paulo Gonet argumentou que o afastamento do ex-presidente de seu domicílio poderia comprometer os cuidados médicos necessários, conforme comprovado em documentos já apresentados à Corte.
“A prisão domiciliar é uma medida excepcional, mas adequada diante da idade do custodiado e da gravidade de seu quadro clínico, que poderia ser agravado caso ele permaneça afastado de seu lar e das medidas protetivas que o Estado deve garantir”, afirmou Gonet.
A defesa de Collor solicitou a prisão domiciliar com base em diagnósticos de Doença de Parkinson, Apneia do Sono Grave e Transtorno Bipolar. Na última terça-feira (29), o ministro Alexandre de Moraes determinou que os advogados apresentassem, em até 48 horas, exames médicos realizados entre 2019 e 2022, incluindo laudos de imagem que comprovem o diagnóstico de Parkinson. O magistrado também determinou que os documentos tramitem sob sigilo para preservar a privacidade do ex-presidente.
A condenação de Collor foi decidida pelo STF, que concluiu que ele recebeu R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, em troca de apoio político e indicações para cargos de direção na BR Distribuidora (atualmente Vibra Energia). A denúncia teve origem na Operação Lava Jato, a partir da delação premiada de Ricardo Pessoa, ex-presidente da empreiteira UTC.
Fernando Collor foi preso na madrugada da última sexta-feira (25), em Maceió, onde começou a cumprir pena em uma sala especial no presídio Baldomero Cavalcante de Oliveira. A decisão final sobre a prisão domiciliar aguarda análise do Supremo.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Política
10/05/2025 13:05
Política
08/05/2025 20:05
Política
08/05/2025 19:05
Política
06/05/2025 19:30