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Prefeitura de Candeias gasta mais de R$ 3 milhões em copos e papel enquanto servidores pedem água para pacientes
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A situação tem gerado revolta entre os servidores.
Por: Bahia Visão
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Sob a gestão do prefeito Eriton Ramos (PP), a Prefeitura de Candeias está novamente no centro de uma polêmica que escancara o contraste entre os gastos públicos e a realidade vivida pelos servidores municipais. Após críticas recorrentes sobre a falta de itens básicos como papel higiênico e água potável nos Postos de Saúde da Família (PSFs), a administração lançou, na segunda-feira (5), um edital de licitação que prevê a compra de materiais descartáveis com valor total estimado em mais de R$ 3 milhões.
Entre os itens listados na licitação estão:
Copo plástico descartável 200ml (água) – R$ 862.097,50
Copo plástico descartável 330ml (água) – R$ 442.300,00
Copo plástico descartável 50ml (café) – R$ 250.100,00
Pote plástico com tampa – R$ 33.931,25
Guardanapo de papel absorvente – R$ 75.012,80
Papel higiênico – R$ 308.018,00
Papel toalha – R$ 1.380.060,00
Os números chamam atenção não apenas pela cifra milionária, mas pela contradição com a realidade relatada pelos próprios servidores públicos. Segundo denúncias, funcionários têm feito "vaquinhas" para comprar garrafões de água de 20 litros, já que a Prefeitura não estaria fornecendo nem o mínimo para consumo nos setores.
“Eles fazem licitação para copos e água, mas nada disso chega até nós. Do mesmo jeito são as refeições: existem notas fiscais, mas não tem comida. Cadê os ar-condicionados que também já foram pagos? Nenhuma sala foi climatizada”, desabafa um servidor, pedindo anonimato.
A situação tem gerado revolta entre os servidores, que apontam descaso e desperdício de dinheiro público. Eles cobram as promessas de campanha do prefeito, que havia se comprometido com a valorização do funcionalismo, mas que, segundo os relatos, vem fazendo justamente o oposto.
O vereador Sargento Francisco já protocolou mais de 15 denúncias no Ministério Público, Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e Polícia Federal, tanto contra o atual quanto contra o ex-prefeito, alegando irregularidades e suspeitas de superfaturamento em diversos contratos.
Enquanto isso, os serviços públicos seguem prejudicados e os trabalhadores continuam sem água, sem papel, sem estrutura — e, cada vez mais, sem esperança.
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