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Polícia Civil apreende milhões de fogos ilegais e resgata trabalhadores em situação análoga à escravidão

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Polícia Civil apreende milhões de fogos ilegais e resgata trabalhadores em situação análoga à escravidão

Na Operação em Chamas, seis pessoas também foram resgatadas de condição análoga à escravidão.

Por: Bahia Visão

Foto: Filipe Conceição/Ascom PCBA

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quinta-feira (12), a Operação em Chamas, com o objetivo de combater o comércio e armazenamento clandestino de fogos de artifício, além de coibir a venda de produtos impróprios para consumo e práticas ilegais envolvendo mercadorias controladas. As ações ocorreram nos municípios de Feira de Santana, Alagoinhas e Serrinha, e continuarão até o fim do período junino em diversas cidades baianas.

Em Alagoinhas, as equipes realizaram buscas em lojas e fábricas que apresentavam diversas irregularidades. Três pessoas foram levadas para prestar esclarecimentos na delegacia local, enquanto seis trabalhadores foram resgatados de uma unidade clandestina de fabricação de fogos, onde eram submetidos a condições análogas à escravidão. No município, cerca de 2 milhões de fogos irregulares foram apreendidos. Em Feira de Santana, aproximadamente 13.500 unidades ilegais foram confiscadas, e em Serrinha, outras 7 mil unidades foram retiradas de circulação.

O delegado Arthur Gallas, coordenador da Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC), destacou as irregularidades encontradas: “Identificamos uma fábrica clandestina e diversos pontos de venda não autorizados que comercializavam fogos artesanais, cuja venda é proibida. Os produtos irregulares foram apreendidos e os estabelecimentos com mercadorias legalizadas foram interditados para que regularizem suas autorizações junto às autoridades competentes.”

Sobre os trabalhadores resgatados, o delegado ressaltou que eles estavam em condições precárias, sem registro formal e sem medidas básicas de segurança e saúde, configurando trabalho análogo à escravidão. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Trabalho e às entidades de assistência social do município.

A operação é coordenada pela CFPC e conta com o apoio dos departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Draco), de Investigações Criminais (Deic), Polícia do Interior (Depin), além da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e parceiros como o Exército Brasileiro, Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), Departamento de Polícia Técnica (DPT), Procon-BA, Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) e Conselho Regional de Química (CRQ).

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